sábado, 29 de janeiro de 2011

Guatemala

Participação especial: Jorginho Martins
O “País da eterna primavera”, assim é conhecida a Guatemala, este pequeno e belo país que fica na América Central, logo abaixo do México. Um pouco maior que o Estado de Pernambuco, a Guatemala possui cerca de 13 milhões de habitantes e foi, durante a época de colônia espanhola, um dos Vice-Reinos nos quais a ocupação espanhola na América se dividia. O chocolate é uma criação dos Mayas (civilização da qual a  Guatemala foi o berço) e hoje o País é um dos dez maiores produtores de café do mundo – conhecido pela sua excelência.
Sou um suspeito pra falar sobre a Guatemala. Minha avó é guatemalteca e, por isso, já estive três vezes no País. Na última, em abril de 2009, estive com meus avós que comemoravam 50 anos de casados, exatamente na mesma época em que um primo estava casando por lá também. É importante falar que na Guatemala você pode conhecer paisagens de todos os tipos: montanhas, lagos, vulcões, selva fechada, cidades coloniais da época espanhola, ruínas mayas, praias, enfim... o País é como um caleidoscópio multicolorido e sempre surpreende.
Esta minha viagem começou indo direto para La Antigua. Esta cidade tipicamente colonial foi fundada em 1543 e  foi a capital da Guatemala até 1773, quando terremotos a destruíram parcialmente e, então, a sede administrativa do País foi transferida para a atual Ciudad de Guatemala.
Quando eu cheguei em Antigua, era o sábado de Aleluia e ainda consegui pegar uma das famosas procissões. É incrível como existe uma mistura do catolicismo com as religiões mayas. Eles costumam fazer tapetes (alfombras) coloridos por onde a procissão passa encima. Ao lado, podemos ver uma foto da preparação que ocorre nas principais ruas. Antigua é Patrimônio da Unesco, merecidamente. Toda a cidade é preservada e, inclusive, é proibido construir casas novas no estilo moderno. Todas as construções devem seguir o mesmo estilo arquitetônico característico da Cidade.

Para se ter uma idéia do quão rigoroso é este critério, não se podem construir piscinas nas casas – já que antigamente não existia este hábito. E foi numa destas casas novas, mas “antigas”, que eu me hospedei. Como vocês podem ver na foto, a típica casa guatemalteca é cheia de cores, detalhes, artesanatos locais, flores. Esta (à esquerda) é a vista da mesa onde tomávamos o café da manhã, e um espelho d’água com chafariz traz constantemente um barulhinho bom. O desayuno (e a culinária em geral) Guatemalteco, por sinal, mereceria um capítulo à parte; o café de sombra é incrível, os frijoles (espécie de purê de feijão) para se comer com as champurradas (bolacha doce), os huevos revueltos nos fazem ter preguiça de levantar da mesa...

Antigua é cheia de pousadas instaladas em antigos casarões e conventos, com cada quarto decorado de um jeito. Em todas elas há um pátio central com uma fonte de água e sempre há uma música de fundo, geralmente a Marimba – instrumento típico da foto abaixo à esquerda. A Plaza Central de Antigua segue o clássico modelo colonial espanhol, com prédios importantes ao redor, seus arcos, e uma fonte jorrando água contantemente (foto acima à esquerda). É a partir deste ponto que as calles e avenidas formam a cidade perpendicularmente bem ao estilo urbano espanhol.

O mais interessante em Antigua é andar muito, explorando cada igreja, convento, museu, pousada, loja de artesanato e as fachadas das casas. Há inúmeros guias na internet que podem dizer quais lugares são imperdíveis, com roteiros bem elaborados, enfim. Inconscientemente devo ter feito alguns destes roteiros e conhecido a maioria destes lugares inolvidables. Mas também não tenho a pretensão de passar isso por aqui... Ao lado direito, o Arco de Santa Catalina e, ao lado esquerdo, as fachadas coloridas das ruas.


Outra coisa bonita em Antigua: para onde você olhar, sempre vai ver um vulcão, com toda sua imponência. Na primeira foto do lado direito, temos uma paisagem clássica na Guatemala. Esta fonte à direita (imensa) fica na Igreja de La Merced, que começou a ser construída no século XVI e foi sendo destruída por terremotos e reconstruída até tomar a forma definitiva dois séculos depois.  Antigua é muito mais do que isso, mas só indo lá pra ver! E a Guatemala é muito mais do que Antigua. Depois vou escrever um pouco também sobre Tikal, a cidade perdida dos Mayas que fica no meio da selva e guarda pirâmides e templos incríveis! Até a próxima parada!

3 comentários:

  1. Hola Natália y Eliza! Que tal guapas!? Me encanto los datos sobre Guatemala con la participación de nuestro querido amigo Jorginho o Jorgito, como quieras. El que tiene origen guatemalteca, conoce tan bien aquel país y escribi aun mejor. Seguro Jorginho conoce tambien a um cantante guatemalteco llamado Ricardo Arjona. Las letras de sus canciones son muy hermosas, es un auténtico poeta-cantante. Si, ustedes no lo conocen busca ahora mismo en youtube a una canción llamada: Quiero. Esta linda! Sabes, esas informaciones me anjojan mucho a ir visitar Guatemala. Ojala pueda ir algun dia a aquel país tan lleno de história y cultura.
    Extraño a ustedes! Un beso cariñoso chicas que me caen tan bien y un abrazo fuerte a Jorginho!

    Hugo Coelho

    ResponderExcluir
  2. Hola Huguinho!
    Gracias por tus comentários! Me estpas echando las flores demasiado... jeje! Pero sí, Guate és increíble y sí vale la pena conocer!
    Cuando yo vaya la próxima vez te invito para que vayas junto!
    Mis primos hablaran mucho de Ricardo Arjona! Voy a chequear en Youtube!
    Un fuerta abrazo y hasta pronto en Recife!
    A las chicas guapas, un besote!

    ResponderExcluir
  3. Tenho muita vontade de conhecer!
    Adorei seu Blog! Muitos lugares lindos!

    Bjos Taci

    ResponderExcluir